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Pop-Ups. Saltar, pular, abrir, girar e fechar

Livros que ganham forma ao abrir: os Pop-Ups nasceram para explicar o mundo aos adultos e acabaram por maravilhar crianças.

Livros com figuras que se erguem, falam, barafustam mecânicas do fascínio. Os primeiros livros Pop-Ups eram destinados aos adultos e não às crianças, serviam para descrições sobre astrologia e anatomia, sendo utilizados sobretudo em trabalhos académicos.

A partir do século XVIII começam a ser destinados às crianças e ao seu entretenimento. “Pop-Up” (“aparecer” ou “surgir” em português) é o termo inglês utilizado universalmente para designar livros em que a abertura de uma página dupla provoca um movimento que faz com que elementos recortados, dobrados e colados se levantem para formar uma figura tridimensional, regressando o livro ao seu aspecto tradicional de códice fechado. O termo “Pop-Up Book” foi registado em 1932 pela editora nova iorquina Blue Ribbon, com o livro Pinocchio, de Harold Leutz”. *

Estes exemplos, aqui mostrados, foram desenhados, impressos, montados e acabados em Portugal pela Majora. De cada história foram impressos 500 exemplares, com textos de Costa Barreto e desenhados por César Abbot, artista natural do Porto. Foram distribuídos nos finais dos anos cinquenta, princípios de sessenta, século XX.


*Da Exposição de livros Pop-Up, 17 de Maio – 19 de Setembro 2016, Bibllioteca Nacional de Portugal.

Nota: Curiosamente, esta exposição versava só livros estrangeiros. Nenhum exemplar português estava presente.